A
Nissan procedeu a uma atualização do seu veículo elétrico Leaf, que passa a
oferecer uma autonomia, em ciclo combinado, de 199 quilómetros, enquanto o
tempo de recarga da bateria, com opção de carregador de 6,6 kW, diminui para
quatro horas.
A gama vai passar a estar disponível em três
níveis de equipamento – Visia, Acenta e Tekna. A versão de entrada conta com
jantes de 16 polegadas com tampões, proteções pretas dos espelhos retrovisores
e faróis de halogéneo. A intermédia oferece jantes de liga leve de 16
polegadas, acabamentos de banco em camurça, proteções de espelhos na cor da
carroçaria e vidros traseiros de privacidade. A variante mais bem equipada
(Tekna) possui bancos em couro, jantes de liga leve de 17 polegadas, faróis
LED, sistema de audio Bose e AVM. Em termos de equipamento de segurança de
série, as três versões possuem airbags de cortina, dianteiros e laterais, ABS e
EBD com a assistência à travagem e programa eletrónico de estabilidade (ESP).
O
novo Nissan Leaf recebeu um grupo motopropulsor novo e totalmente integrado que
reúne pela primeira vez o conjunto do carregador, o inversor e o motor. Montado como sistema único, tem por base um motor síncrono de resposta
rápida de 80 kW CA alimentado por baterias de iões de lítio de 48 módulos
compactos desenvolvidas pela Nissan, montadas sob a área do habitáculo para
baixar o centro de gravidade e otimizar o comportamento dinâmico. O carregador
foi deslocalizado da traseira para a dianteira, o que permitiu aumentar a
capacidade da bagageira em 40 litros, para 370 litros.
Em termos dinâmicos, o novo Leaf oferece uma condução mais agradável para
os padrões europeus devido às alterações no chassis, direção e travões, um
desenvolvimento a cargo da equipa de engenharia do Centro Técnico da Nissan
Europa (NTCE), em Cranfield, Reino Unido.
Uma das principais alterações ocorreu nas afinações dos amortecedores, com o
objetivo de reduzir a flutuação e proporcionar uma condução mais ágil e
dinâmica, sem com isso afetar o conforto de condução. Foi reforçado o “peso” do
sistema de direção, para adequar a sensibilidade ao gosto Europeu, ao mesmo
tempo que o desempenho dos travões foi melhorado de modo a torná-los mais
progressivos na sua ação, aumentando também a recuperação de energia.
Foram também implementadas modificações no modo de condução Eco. A nova
configuração ‘B' na transmissão aumenta a travagem renegerativa durante a
desaceleração, enquanto o botão ‘Eco' separado no volante amplia a autonomia de
condução, alterando o mapeamento do acelerador, para desencorajar uma
aceleração rápida. Os dois sistemas podem ser operados de forma independente
entre si, ao contrário do que acontecia no Leaf original. Por Carlos Moura
Sem comentários:
Enviar um comentário