A Toyota vai apresentar ao público a quarta geração do Prius
no Salão Automóvel de Frankfurt. Segundo a marca japonesa, a nova motorização ‘full
hybrid’ permite a obtenção de melhorias significativas em termos de
economia de combustível em autoestrada, proporcionando uma experiência de
condução muito mais envolvente e consequentemente gratificante. A aceleração é
mais suave e com a nova geração Prius possui uma melhor resposta, sendo
silencioso a velocidades mais elevadas. A transmissão foi refinada para gerar
uma sensação mais linear, entre as rotações do motor e a velocidade final.
Os atributos dinâmicos da nova geração do Toyota Prius derivam da
utilização da primeira aplicação da plataforma Toyota apelidada de Nova
Arquitetura Global da Toyota (TNGA), que foi desenvolvida com vista à aplicação
em vários modelos, destacando-se pelo centro de gravidade mais baixo para
melhorar o comportamento e a estabilidade. Por outro lado, oferece uma maior
liberdade aos designers para criarem um carro com um apelo visual mais rico,
com linhas genericamente mais desportivas e um perfil robusto. A base da TNGA
ajuda também a definir o interior onde reina a "paz de espírito", com
excelente equilíbrio geral no qual se destaca a posição de condução e o
conforto.
O espaço para carga foi igualmente ampliado graças à utilização de
uma bateria do sistema híbrido mais pequena, mas que, por
outro lado, possui maior densidade energética, além de um novo sistema de
suspensão traseira com duplos triângulos sobrepostos - elementos que não
invadem a capacidade da bagageira.
A motorização híbrida (full hybrid) foi submetida a extensas
melhorias para aumentar a eficiência, reduzir o peso e proporcionar
melhor performance. Os vários desenvolvimentos do motor de combustão resultaram
numa eficiência térmica de mais de 40 por cento – a mais alta no mundo para um
motor a gasolina. Outros componentes do sistema híbrido foram reduzidos e
reposicionados para favorecer o aproveitamento do espaço, além de darem o seu
contributo para um centro de gravidade ainda mais baixo. A nova bateria de
hidretos metálicos de níquel é mais compacta, enquanto a sua durabilidade e
desempenho de carregamento foram substancialmente melhorados. Por Carlos Moura
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