Os utilizadores de veículos
elétricos decidiram criar uma associação sem fins lucrativos que tem como
objetivo de representar oficialmente e dar voz a uma já significativa
comunidade de proprietários, utilizadores e simpatizantes de veículos elétricos
(VE’s) em Portugal. A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos
foi constituída no dia 6 de dezembro em Coimbra. Segundo os estatutos
aprovados, aquela entidade apresenta-se como “uma associação composta por
utilizadores e entusiastas de veículos elétricos, quer sejam cem por cento
elétricos ou híbridos plug-in, e tem por objetivo impulsionar a mobilidade
elétrica através da divulgação dos veículos elétricos à venda em Portugal, das
inovações apresentadas pelo mercado, da realização de encontros, conferências e
ações de formação sobre a mobilidade elétrica nos seus diferentes âmbitos: os
veículos, a sua condução, as baterias e os sistemas de carregamento, e ainda, a
promoção e divulgação da infraestrutura de carregamento público e privado e de
uma política de incentivos públicos.”
Entre as principais atividades da
UVE destaque para a promoção do diálogo com empresas públicas do setor dos
veículos elétricos, a sensibilização do maior número de autarquias e de
organismos públicos para a necessidade de criar e ampliar a infraestrutura
pública de carga normal, semirrápida e rápida, apoiar a promoção, o
assessoramento e atuar como plataforma informativa na implantação do veículo
elétrico por parte das empresas públicas e privadas; e, criar e manter
atualizado o portal da associação –www.uve.pt”, atualmente em construção.
A comissão instaladora da UVE considera que as tarefas que tem pela
frente são enormes, mas extremamente motivadoras, e chegam no timing perfeito
para o desenvolvimento da mobilidade elétrica: novo governo, legislação já
aprovada e que carece de implementação, corredores de estações de carregamento
a ligar França a Portugal, novos modelos de veículos a serem lançados com mais
autonomia, aumento das emissões de gases nocivos e poluentes, alterações
climáticas e restrições ao tráfego automóvel nas grandes cidades. Por Carlos Moura
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