segunda-feira, 28 de abril de 2014

BMW i8 disponível por 138 mil euros

O novo BMW i8 foi apresentado oficialmente em Portugal e será comercializado com um preço base de 138 mil euros. Trata-se de um automóvel desportivo híbrido ‘plug-in’, que combina um motor a gasolina TwinPower Turbo de três cilindros e 1,5 litros com 231 cv e um motor elétrico 131 cv. A potência conjunta é de 362 cv. O BMW i8 pode circular em modo totalmente elétrico, com uma autonomia máxima de 35 quilómetros.

Segundo a BMW, a aceleração dos 0 aos 100 km é de 4,4 segundos, com tração integral, e a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente). A marca anuncia um consumo médio de combustível de 2,1 l/100km e emissões dióxido de carbono de apenas 49 gramas por quilómetro.

A bateria de iões de lítio da versão híbrida Plug-in pode ser carregada de forma contínua pelo motor a gasolina de três cilindros durante a condução ou numa tomada convencional.  O BMW i8 foi concebido com base na arquitetura LifeDrive que é constituída pelo módulo Life (habitáculo em plástico reforçado com fibra de carbono - CFRP) e pelo módulo Drive (chassis em alumínio que alberga a suspensão e todos os elementos de propulsão). Esta arquitetura permite reduzir significativamente o peso do veículo (1.485 kg). 

O início da produção em série do BMW i8 vai acontecer ainda em abril, estando previstas para junho as primeiras entregas a clientes. No entanto, a procura do BMW i8 já está a superar o volume de produção planeado para este período inicial. Por Carlos Moura

BMW aumentou produção do i3

A fábrica da BMW de Leipzig, na Alemanha, aumentou a produção do elétrico i3 para 100 unidades por dia. O objetivo é responder à elevada procura que este modelo está a conhecer em todo o mundo. Até abril, a marca alemã já tinha produzido cinco mil unidades e tinha em carteira nada mais nada menos do que onze mil encomendas. Por Carlos Moura 

Audi confirma A3 Sportback e-tron

A Audi vai comercializar a versão híbrida plug-in do modelo A3, denominada Sportback e-tron, ainda este ano. A combinação do motor a gasolina 1.4 TFSI de 150 cv e do motor elétrico de 75 kW (101 cv) permite um consumo médio de combustível de apenas 1,5 l/100 km e uma autonomia em modo elétrico até 50 quilómetros. Em termos de prestações, a Audi anuncia uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,6 segundos e uma velocidade máxima de 222 km/h. A autonomia total do A3 Sportback e-tron pode chegar aos 940 quilómetros. A bateria tem uma capacidade de 8,8 kWh e pode ser carregada numa tomada doméstica (operação que demorar até 3h45m) ou industrial (duas horas). Por Carlos Moura    

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Solaris e Bombardier entregaram primeiro autocarro com tecnologia PRIMOVE

O operador alemão de transportes públicos Braunschweiger Verkehr colocou ao serviço comercial o primeiro autocarro elétrico equipado com um sistema de carga por indução para carregar as baterias. O veículo foi fabricado pela Solaris, enquanto a tecnologia de carregamento automático sem fios, denominada PRIMOVE, foi desenvolvida pela Bombardier.

O sistema foi estreado num autocarro elétrico standard de 12 metros que efetua a carreira M19 no centro da cidade de Braunschweig. Em outubro irão entrar em operação quatro autocarros articulados de 18 metros, também equipados com a tecnologia carregamento rápido sem fios PRIMOVE e as novas baterias de elevado rendimento PRIMOVE. Com uma potência de 200 kW, o sistema carrega as baterias em poucos segundos, permitindo ao autocarro percorrer a distância até à paragem seguinte.

Antes de entrar em serviço comercial com passageiros, o autocarro de 12 metros esteve em testes durante várias semanas para que o todo o sistema PRIMOVE fosse aprovado pela entidade certificadora TÜV SÜD. Os ensaios incluíram 280 ciclos de carga, cerca de três mil quilómetros percorridos em modo elétrico e vários testes de segurança elétrica e emissão eletromagnética.

Para os passageiros, o sistema PRIMOVE é praticamente inaudível e invísivel. Os autocarros elétricos não só são mais silenciosos do que os de combustão, como também aceleram mais suavemente. As placas de carga do sistema Primove estão revestidas por cimento e foram instaladas por baixo do piso na estação de recolha ou em algumas paragens selecionadas. A instalação elétrica principal também foi integrada no chão nas paragens dos autocarros.
O projeto-piloto que está a decorrer na cidade alemã de Braunschweig conta com a participação de entidades como a Braunschweiger Verkehrs, a Bombardier, a Universidade Técnica de Braunschweig, a BS Energy. O financiamento é assegurado pelo ministério alemão dos Transportes e Infraestruturas Digitais.

Os autocarros elétricos fabricados pela Solaris são totalmente carregados durante a noite na estação de recolha. Uma carga rápida das baterias durante os dez minutos de intervalo na paragem terminal da carreira é suficiente para assegurar uma operação suave do autocarro elétrico de 12 metros numa carreira que tem uma extensão de 12 quilómetros. O autocarro articulado de 18 metros exige mais energia, pelo que receberá cargas adicionais durante alguns segundos em duas das paragens intermédias da carreira. A Bombardier acredita que este conceito de carga à medida assegura a maior vida útil à bateria e uma operação sem interrupções nem emissões. Por Carlos Moura

terça-feira, 22 de abril de 2014

Hyundai fornece 75 veículos ao projeto europeu HyFIVE

A Hyundai vai participar no maior projeto europeu de desenvolvimento de veículos de passageiros movidos a célula de combustível de hidrogénio, HyFIVE, com o fornecimento de 75 unidades do modelo ix35 Fuel Cell. Financiado pela Fuel Cells and Hydrogen Joint Undertaking, o projeto prevê a realização de testes nas cidades de Bolzano, Copenhaga, Innsbruck, Londres, Munique e Estugarda.

O presidente da Hyundai na Europa, Byung Kwon Rhim, esteve presente no lançamento do projeto no City Hall, em Londres, e comentou que “a Hyundai tem sido líder mundial no desenvolvimento da tecnologia de células de combustível de hidrogénio desde 1998, e esta última parceria vai permitir aumentar a sensibilização para a importância do recurso à energia do hidrogénio como uma solução de longo prazo na área dos transportes. Ao disponibilizar um maior número de veículos para uso nas estradas da Europa, a Hyundai irá simultaneamente trabalhar com os outros parceiros para avançar com a consciencialização, compreensão, viabilidade e divulgação desta tipologia de veículos, como o ix35 Fuel Cell”.
A Hyundai já disponibilizou algumas unidades do ix35 Fuel Cell para clientes na Dinamarca, França, Alemanha, Suécia e Reino Unido. O Hyundai  ix35 Fuel Cell produz zero emissões nocivas ao ambiente através da sua saída de escape. A única substância que sai para o exterior, é água. Este veículo alcança uma potência máxima de 100KW (136cv), debitada pelo motor elétrico alimentado a energia elétrica produzida pela pilha de combustível a hidrogénio, permitindo-lhe atingir uma velocidade máxima de 160 Km/h. Dois depósitos de hidrogénio estão colocados entre as rodas traseiras do veículo, conferindo-lhe uma autonomia máxima de 594km com um único abastecimento de combustível. Por Carlos Moura

Renault promove Twizy junto da população universitária

A Renault está a promover seu veículo elétrico, Twizy, junto da população universitária, através da iniciativa “Hoje é dia de UNIVERSITWIZY”. A ação pretende sensibilizar a comunidade universitária para as vantagens, económicas e ambientais, das propostas zero emissões. A marca refere, em comunicado, que “como um dos símbolos da mobilidade zero emissões e como solução (também) racional para cidades mais sustentáveis, o irreverente modelo da Renault foi escolhido como “embaixador” para sensibilizar a comunidade universitária para essa temática, através da ação “Hoje é dia de UNIVERSITWIZY”. Esta iniciativa vai decorrer em 15 estabelecimentos do ensino superior (de norte a sul do país), abrangendo cerca de 100 mil estudantes das cidades de Aveiro, Beja, Caparica, Covilhã, Faro, Lisboa e Porto. Para além da promoção ao Renault Twizy a marca procurará também informar sobre a mobilidade zero emissões. Por Carlos Moura