terça-feira, 26 de abril de 2016

Governo alemão vai conceder incentivos fiscais na aquisição de veículos elétricos e híbridos

O Ministério das Finanças alemão vai propor a criação de um incentivo fiscal de cinco mil euros para aquisição de veículos elétricos e de três mil euros para compra de veículos híbridos. A medida tem como objetivo dinamizar as vendas de veículos ‘amigos’ do ambiente e pretende ser mais um passo para a Alemanha atingir a meta já estabelecida para que a partir de 2017 um em cada cinco automóveis vendidos sejam elétricos.
O ministério das Finanças alemão pretende aplicar este programa de incentivos fiscais até junho de 2018. A partir dessa data, o valor dos benefícios fiscais será reduzido para três mil euros na aquisição de veículos elétricos e dois mil euros na compra de híbridos. Os incentivos não são aplicáveis a veículos que tenham um preço de venda superior a 60 mil euros. O custo deste programa de incentivos está avaliado em cerca de 1,2 mil milhões de euros e será repartido entre o governo alemão e a indústria automóvel alemã.Por Carlos Moura


Renault Twizy chegou ao Canadá

A empresa Azra introduziu o Renault Twizy no Canadá e anunciou o investimento de 40 milhões de dólares canadianos para instalar duas mil estações de carregamentos para veículos elétricos nos próximos 18 meses. A Azra é uma empresa que tem como missão contribuir para a redução das emissões de gases com efeito de estufa ao melhorar as condições de acesso a energia mais limpa e acelerar a transição dos veículos de combustão interna para veículos elétricos. “Na Azra, somos agentes da mudança na missão de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa,” afirma Jean-François Carrière, presidente e CEO da Azra. “Orgulhamo-nos de investir na eletrificação do transporte porque é a única forma de reduzir a nossa pegada ambiental no futuro”.
O Renault Twizy irá estar disponível em regime de leasing por 99 dólares canadianos por mês, valor que inclui custo de registo e seguro. A parceria AZRA – Renault escolheu a empresa Uni-Selecte para assegurar a gestão e a manutenção da frota.

Além da disponibilização do Renault Twizy, a Azra irá instalar duas mil estações de carregamento para veículos elétricos, as quais serão construídas totalmente em alumínio. Cada uma contará com carregadores com potências de 7 a 50 kW, que poderão servir até quatro utilizadores, o que perfaz um total de oito mil pontos de carregamento. As estações de carregamento será instaladas gratuitamente um edifícios privados, ao abrigo de protocolos com proprietários de edifícos de escritórios, centros comerciais e outros tipos de edifícios. Por Carlos Moura

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Volvo Cars pretende vender um milhão de veículos elétricos até 2025

A Volvo Cars pretende comercializar um milhão de automóveis elétricos até 2025. Para alcançar essa meta, a marca sueca irá lançar, pelo menos, duas versões híbridas de cada modelo da sua gama e em 2019 irá apresentar o seu primeiro automóvel cem por cento elétrico (BEV). O presidente e CEO da Volvo Cars, Håkan Samuelsson, refere que se trata de  “um objetivo ambicioso e desafiante, mas pretendemos estar na vanguarda do “shift” para a eletrificação.”
Nos últimos anos, a Volvo Cars tem vindo a preparar-se para a mobilidade elétrica, tendo desenvolvido duas novas plataformas para os seus automóveis de maiores e menores dimensões que sejam capazes de incorporar, não só a tecnologia híbrida, mas também a tecnologia totalmente elétrica – Plataformas SPA - Scalable Product Architecture e CMA - Compact Modular Architecture (CMA), respetivamente.
As séries 90 e 60 serão construídas tendo como base a plataforma SPA, e, em breve, será lançada a nova série 40 na plataforma CMA. Todas terão versões elétricas. O objetivo de um milhão de unidades vendidas refere-se a um total mundial acumulado.

Este novo objetivo faz parte integrante de um vasto programa estratégico anunciado pela Volvo, que contém diversos compromissos que colocam a sustentabilidade no centro das suas operações de negócios futuras. Este novo compromisso foi mesmo batizado como “omtanke” a palavra sueca que significa “consideração” ou “cuidado”. Carlos Moura

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Renault ZOE replica carreira de elétrico de Lisboa



A Renault Portugal decidiu efetuar o trajeto da linha de elétrico entre o Principe Real e a Estrela com uma frota de veículos elétricos ZOE. A ação irá decorrer até sexta-feira, entre as 08h00 e as 18h00, e tem como objetivo proporcionar uma experiência da mobilidade em emissões zero e sensibilizar as pessoas para o contributo que os automóveis elétricos têm na melhoria da qualidade de vida das cidades.

A carreira do Renault ZOE, que tem guarda-freio a bordo mas dispensa cobrador, percorre uma das mais emblemáticas rotas turísticas de Lisboa e inclui pontos de passagem intermédios no Miradouro de São Pedro de Alcântara, Largo de Camões e na Estrela. Nesses locais foram instaladas paragens inspiradas nas dos icónicos elétricos que, desde 1901, servem a cidade de Lisboa. Por Carlos Moura    

quarta-feira, 30 de março de 2016

Normas de carregamento rápido iguais para autocarros elétricos na Europa

Os principais fabricantes de autocarros elétricos europeus – Volvo, Solaris, Solaris e Irizar – assinaram um acordo que permitirá utilizar a mesma infraestrutura de carregamento desenvolvida pelas empresas ABB, Heliox e Siemens. Este protocolo pretende assegurar um interface entre os autocarros elétricos e a infraestrutura de carregamento, bem como facilitar a introdução de sistemas para estes veículos nas cidades europeias.

A iniciativa marca o início da padronização através do organismo europeu CEN-CENELEC e da organização mundial para a standardização ISO/IEC. Está previsto que as normas comuns sejam implementadas na Europa até 2019 e no ano seguinte no resto do mundo. O acordo, que se antecipa este calendário, procura dar uma solução às cidades europeias que já estão a introduzir sistemas de autocarros elétricos. Por Carlos Moura  

quinta-feira, 24 de março de 2016

UVE apresentada oficialmente em Lisboa


O Museu da Eletricidade Lisboa, foi o local escolhido para a apresentação pública da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos. Nascida a 6 de dezembro de 2015 em Coimbra, a associação tem personalidade jurídica e, segundo o presidente do conselho diretivo, Henrique Sánchez, tem como objetivo “ajudar os utilizadores de veículos elétricos e a implementação da rede de mobilidade elétrica no nosso país”. Os 21 fundadores da UVE têm neste momento mais de 1,5 milhões de quilómetros percorridos em modo elétrico e alguns dos utilizadores já têm mais de 150 mil quilómetros percorridos, utilizasndo mais do que um veículo – combinando automóvel e moto – e outros utilizadores já ultrapassaram os cem mil quilómetros num único automóvel.
A Associação UVE pretende impulsionar a mobilidade elétrica através da divulgação de veículos elétricos em comercialização em Portugal, das inovações apresentadas pelo mercado, pela realização de encontros, por conferências e ações de formação sobre a mobilidade elétrica – abordando os veículos, a condução, as baterias e os sistemas de carregamento –, a promoção e infraestrutura de carregamento público e privado, a construção de uma solução política de incentivos públicos.
Na apresentação pública da UVE serviu igualmente para anunciar a data do 4º Encontro Nacional de Veículos Elétricos, que se realizará em Coimbra, nos dias 4 e 5 de junho. O local escolhido foi a Praça da Canção, na margem poente do rio Mondego.

O programa do evento contou com intervenções do presidente do conselho diretivo da UVE, Henrique Sanchéz, do presidente da GAL (Global Association for Life), Eduardo Rêgo, do vice-presidente da APVE, Robert Stüssi, do secretário-geral da APREN – Associaçlão de Energias Renováveis, e Marco Lopes, membro da direção da UVE. O evento foi encerrado pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, que apresentou algumas das orientações do Governo para a mobilidade elétrica, designadamente a finalização da rede piloto, constituída por 1.240 pontos de carga lenta e 50 postos de carga rápida, financiados pelo Fundo Português de Carbono, num esforço financeiro de 1,9 milhões de euros e que deverão estar operacionais até final de 2016, assim como a reabilitação dos cerca de 20 por cento de postos de carregamento da rede MobiE, que deixaram de funcionar. O governante prometeu ainda a publicação para breve da portaria que regulamenta o regime da mobilidade elétrica, designadamente ao nível da comercialiação de energia para veículos elétricos ou o plano da administração pública para aquisição de veículos elétricos, estando prevista a introdução na frota do Estado de 170 viaturas elétricas em 2016, que representarão um investimento de 5,3 milhões de euros. O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente referiu ainda o incentivo do Estado ao abate de veículos em fim de vida com mais de dez anos que em 2016 é de 2.250 euros, o qual se prolongará até 2017, voltando a descer para metade. Por Carlos Moura

terça-feira, 22 de março de 2016

GALP converteu primeiros três pontos de carga rápida

A Galp anunciou ter convertido os pontos de carregamento elétrico disponíveis na sua rede em Oeiras, Aveiras e Pombal, que passam a permitir o carregamento em modo rápido de todos os veículos elétricos comercializados em Portugal.
A conversão destes postos, que permitem carregar um veículo em cerca de 30 minutos, foi realizada em parceria com a BMW, a Renault e a Volkswagen, com suporte tecnológico da Efacec.
O aumento significativo de vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in em 2015, triplicando as verificadas no ano anterior, gerou um aumento das taxas de utilização da rede Mobi-E e do respetivo volume de carregamentos.
Em 2015, registaram-se na rede Galp cerca de dez por cento das transações de carga elétrica, tendo a totalidade dos carregamentos efectuados permitido percorrer um total de 116 mil quilómetros.
De acordo com o comunicado divulgado pela Galp, a iniciativa conjunta entre a empresa portuguesa, a BMW, a Renault e a Volkswagen visa criar condições para uma adopção sustentada da mobilidade elétrica, visando ultrapassar barreiras como é o caso da autonomia. As companhias envolvidas têm previstas novas iniciativas quer ao nível de lançamentos de novos modelos de veículos quer no alargamento da infraestrutura da rede elétrica, o que resultará numa maior poupança e em benefícios para os clientes.
Desta forma, a Galp promove mais uma iniciativa que vai ao encontro da dinamização de formas de mobilidade mais sustentáveis, um esforço que no caso da mobilidade eléctrica remonta a outubro de 2010, quando inaugurou na área de serviço de Oeiras, sentido Cascais-Lisboa, o primeiro posto de abastecimento de combustíveis da Europa a disponibilizar um ponto de carregamento rápido para veículos elétricos.
Como operador energético de referência, a Galp garante promover ativamente a adopção por parte dos seus clientes de soluções de mobilidade mais sustentáveis, o que, além da aposta nos veículos elétricos, passa também pelo desenvolvimento e oferta de gasolinas e gasóleos de qualidade superior, mais eficientes e amigos do ambiente, pelo alargamento da rede de gás propano de petróleo liquefeito (GPL) e pela introdução do gás natural veicular (GNV).

quinta-feira, 17 de março de 2016

UPS introduz centésimo veículo elétrico na frota europeia

A UPS introduziu o centésimo veículo na sua frota de entregas europeia. Com um peso bruto de 3,5 toneladas, o veículo P45E assenta num chassis Mercedes-Benz Sprinter e possui o icónico design do operador norte-americano de transporte expresso. O veículo vai ser utilizado na cidade de Paris, onde as ruas movimentadas exigem o uso de veículos mais pequenos e ágeis.
Este lançamento faz parte do constante esforço da UPS em reequipar veículos a diesel com motores elétricos. Tal medida está em ativo, por exemplo, na Alemanha, onde a UPS tem utilizado carros elétricos de 7,5 toneladas – os chamados P80E – desde 2010.
Depois de oito anos e quase 200 mil quilómetros percorridos a diesel, a frota de veículos elétricos da UPS tem uma grande capacidade de evolução. Reequipados pela ElektroFahrzeuge Schwaben GmbH (EFA-S), a funcionalidade dos veículos é preservada, enquanto o motor elétrico reduz a produção do ruído tornando-os, assim, ideais para o uso nos centros de cidade.
“A UPS tem colaborado com a EFA-S desde 2010, e tem sido uma parceria de grande sucesso,” refere Ralf Eschemann, vice-presidente da área de Automotive da UPS Europa. “A conversão de veículos movidos a diesel para veículos elétricos alarga o tempo de serviço da frota existente, o que nos deixa muito orgulhosos em investirmos em soluções sustentáveis como esta”.

Durante este ano, mais veículos serão reequipados para aumentar a frota de veículos elétricos em vários países da Europa. Este conjunto de ações fazem parte do objetivo da UPS em percorrer mil milhões de milhas (aproximadamente 1.6 mil milhões de quilómetros) a nível global, recorrendo apenas à sua frota tecnologicamente avançada e alternativa ao diesel até ao final de 2017, o que possibilita à empresa reduzir o uso dos convencionais combustíveis fósseis até 12 por cento anualmente. Por Carlos Moura 

terça-feira, 15 de março de 2016

Nissan LEAF 30 kWh já disponível em Portugal

A Nissan iniciou a comercialização da nova versão do LEAF, equipada com bateria de 30 kWh e permite uma autonomia anunciada até 250 quilómetros. Disponível em dois níveis de equipamento – Acenta e Teckna – tem um preço recomendado de venda ao público a partir de 30.300 euros (com aluguer de bateria) e 38.600 euros (com aquisição da bateria).
A nova bateria de 30 kWh permite aumentar a autonomia do LEAF, mas possui as mesmas dimensões interiores que a de 24 kWh, com um aumento de peso de apenas 21 kg. As principais novidades introduzidas pela marca nesta bateria consistiram no recurso a um cátodo de alta velocidade que melhora o desempenho e na alteração da disposição das células. Para a nova bateria de 30 kWh, a Nissan passa a oferecer uma garantia de oito anos ou 160 mil quilómetros.
Todas as versões Nissan LEAF Acenta e Tekna do ano 2016 estarão equipados com a mais recente evolução do reputado sistema NissanConnect, específico para veículos elétricos da marca, e substitui o Carwings. Uma das várias melhorias do sistema NissanConnect EV é o novo mapa de carregamento que é capaz de indicar quais os postos de carregamento que se encontram disponíveis e quais estão a ser utilizados. Possuindo uma nova interface e recetor de rádio digital, disponibiliza também um ecrã tátil de 7 polegadas que permite aos utilizadores ampliarem e reduzirem mapas e percorrer entre menus apenas com o toque no ecrã.

Para uma avaliação das potencialidades do novo LEAF 30 kWH, a marca organizou um evento, denominado Electric Journey, entre Lisboa e Alenquer, com subida e (descida) à serra de Montejunto, que permitiu comprovar que a autonomia em condições reais de utilização aumentou para mais de 200 quilómetros. Para quem faz percursos menores e não necessita de uma capacidade de bateria tão elevada, a Nissan continua a disponibilizar a versão anterior do LEAF, com 24 kWh de capacidade da bateria, e um preço que venda ao público mais acessível, entre os 24.500 euros (com aluguer de bateria) e os 36.600 euros (com aquisição da bateria). Será de referir que a nova bateria de 30 kWh também passará a estar disponível no modelo e-NV200, que, no entanto, só deverá chegar no final de 2016. Por Carlos Moura 

quarta-feira, 2 de março de 2016

Skoda apresenta híbrido plug-in Vision S em Genebra



A Skoda apresentou o protótipo de um SUV plug-in no Salão Automóvel de Genebra, o Vision S. Este ‘concept’ antecipa a linguagem de design deste tipo de veículos da marca checa, que é claramente influenciado pelo cubismo e a tradição na arte do cristal na Boémia. As linhas são precisas, nítidas e de arestas limpas; a interação distinta da luz e da sombra sobre as superfícies têm um efeito poderoso, acentuado pela cor escolhida: verde Iceland.
Com 4,70 metros de comprimento, 1,91 metros de largura, 1,68 metros de altura e com uma distância entre eixos de 2,79 metros, o Skoda VisionS faz uma declaração ousada na estrada. Utilizando a plataforma transversal modular Matrix do Grupo Volkswagen (MQB), este é o primeiro veículo da marca checa a apresentar seis lugares em três filas de bancos distintas.
O Skoda Vision S vem equipado com um sistema híbrido ‘plug-in’ que oferece uma potência combinada de 225 cv (165 kW), permitindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,4 segundos e uma velocidade máxima de quase 200 km/h. O consumo médio anunciado em modo híbrido é de 1,9 l/100 km (ciclo NEDC) e a autonomia em modo elétrico até 50 km.
O motor de combustão interno é um bloco 1.4 TSI com 156 Cv (115 kW) e um binário máximo de 250 Nm. Trabalha em conjunto com um motor elétrico que fornece 40 kW de potência contínua e um binário máximo de 220 Nm. Ao motor elétrico está acoplada uma transmissão automática DSG de seis velocidades, que transfere a potência para as rodas dianteiras. Um segundo motor elétrico com 85 kW e 270 Nm de binário aciona o eixo traseiro. Funciona de forma independente do eixo dianteiro, o que significa que o veículo tem tração inteligente nas quatro rodas, não requerendo nenhum acoplamento mecânico. Os três motores cooperam de forma flexível: o condutor pode optar entre vários modos de condução, desde o motor puramente elétrico, sempre com o objetivo de máxima eficiência. A bateria de iões de lítio com uma capacidade de 12,4 kWh está posicionada à frente do eixo traseiro. Por Carlos Moura

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Citroën apresenta concept E-MEHARI style by Courrèges em Genebra


A Citroën vai apresentar no Salão de Genebra o concept E-MEHARI styled by Courrèges. Este protótipo surge como resultado de uma colaboração envolvendo duas marcas que, ao longo da sua história, revolucionaram o seu tempo, as respetivas indústrias e representam a criatividade à la française. Este encontro de design em torno de Citroën E-MEHARI, um descapotável de 4 lugares 100 por cento elétrico, surge como natural dada a génese da Courrèges. Um jogo de cores e materiais em torno do Branco, assinatura e símbolo de luz para a Maison Courrèges, o concept Citroën E-MEHARI styled by Courrèges reinterpreta a funcionalidade e o espaço num espírito de liberdade.
O Citroën E-MEHARI styled by Courrèges conserva o pormenor das portas do E-MEHARI, com as suas ranhuras que relembram as ondulações da carroçaria Méhari original, tendo sido concebido num atraente Branco. Aliás, o Branco reveste elegantemente a carroçaria, estendendo-se, também, às quatro rodas do Citroën E-MEHARI styled by Courrèges, garantindo-se o contraste através de um pormenor em tom Laranja vivo. Um convite visual que se prolonga para as jantes e que se destaca na forma linear do arco central de segurança. Desaparece o arco traseiro, favorecendo a aplicação de duas correias laterais e garantindo espaço livre adicional.
A bordo, numa busca pelo conforto e a exclusividade, surge um couro Branco muito valorizador, que cobre o interior das portas, o painel de bordo e o banco traseiro, este propositadamente redesenhado com recurso a formas angulares e arquitetónicas. O tom alaranjado específico do concept acrescenta, também ele, uma nota de alegria ao habitáculo, surgindo no revestimento em vinil Laranja brilhante que se estende a toda a largura do painel de bordo, recortado nas saídas da ventilação de formato específico. Os puxadores das portas contam com o mesmo tratamento bi-tom Branco/Laranja, o volante adota um inédito desenho monobraço e monocromático, numa estrutura global revestida a couro, completada com tapetes brancos.

O concept Citroën E-MEHARI styled by Courrèges assenta na tecnologia 100 por cento elétrica, nascida da experiência francesa do Grupo Bolloré. Integra baterias LMP (Polímero de Metal de Lítio) permitindo uma velocidade máxima de 110 km/h e uma autonomia de 200 km em ciclo urbano. Estas podem recarregar-se por completo em 8 horas a 16 A, em instalações dedicadas (terminais domésticos ou terminais públicos tipo Autolib), ou 13 horas, em tomadas domésticas de 10 A. Por Carlos Moura

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos critica medidas do OE 2016


A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) critica a redução para metade do incentivo fiscal ao abate de veículos de combustão em fim de vida em substituição por um veículo elétrico, considerando que se trata num “retrocesso na desejada mudança para as tecnologias não poluentes”. A UVE lançou um manifesto onde defende o apoio financeiro a todos os que adquiram um veículo elétrico, de duas, três ou quatro rodas, quer sejam cem por cento elétricos (BEV ou Full Electric) ou híbridos ‘plug-in (PHEV). A associação aponta ainda para a necessidade de recuperação imediata da atual rede de carregamento público – a rede Mobi.E – e a implementação da rece de postos de carregamento rápido (PCR’s), que facilite a circulação de veículos elétricos no nosso país. Além de criticar a medida proposta no Orçamento de Estado para 2016, que reduz o incentivo fiscal de 4.500 para 2.250 euros, a UVE entende ainda que “deve existir um incentivo - ainda que inferior - para todos os que desejem trocar um veículo poluente com idade inferior a dez anos, por um veículo elétrico”.

Pode ler-se igualmente no manifesto da UVE que as “deliberações acordadas na Conferência de Paris, COP21, recentemente realizada, devem ser integradas nas decisões políticas”. Outros incentivos à mobilidade passam pelo alargamento a todo o país do atual selo verde da EMEL, em vigor no concelho de Lisboa, que permite o estacionamento em zonas reguladas, de superfície e sem cancela, de forma gratuita, assim como a autorização de circulação aos veículos elétricos nas faixas BUS em todo o país e a manutenção da gratuitidade do uso dos postos públicos de carregamento, utilizando para tal os fundos recolhidos pela taxação dos veículos poluidores (ISV) e pelo ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos), aplicando o princípio do “poluidor/pagador. A UVE defende ainda a isenção do pagamento de portagens para veículos elétricos nas auto-estrada, nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, além da  isenção do pagamento de taxas, em áreas reservadas, como o Parque da Peneda-Gerês e similares, devido à sua não emissão de gases poluidores. Por Carlos Moura

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Piaggio lança e-bike e e-scooter em Portugal

A área de Corporate Business da Piaggio apresentou em Lisboa o seu portefólio de veículos para frotas de duas rodas, que inclui dois modelos elétricos: a e-scooter Liberty e a bicicleta com apoio elétrico WI-BIKE.
A Piaggio Liberty Elétrica está vocacionada para distribuição urbana, designadamente para correios, serviços de estafetagem ou transporte expresso, entregas de comida ao domícilio, entre outras. Para utilização profissional, o quadro da Liberty Elétrica foi reforçado, oferecendo uma capacidade de carga até 70 quilos e a possibilidade de instalação de uma caixa fechada coom uma capacidade de 75 litros. Com carga completa, este veículo tem autonomia entre 70 a 80 quilómetros em modo ECO (com assistência elétrica reduzida) , existindo ainda outros dois modos – Power (subidas), e Tour (percursos planos com algum apoio elétrico). A velocidade máxima está limitada, por lei, a 50 km/h. O tempo de carga da bateria é de duas a três horas. Esta e-scooter permite ainda fazer márcha-atrás, o que constitui uma vantagem operacional com o veículo carregado. Está disponível a partir de aproximadamente cinco mil euros.

O segundo produto elétrico apresentado pela Piaggio foi a Wi-Bike, uma inovadora bicicleta que foi concebida e desenvolvida em Itália. Este veículo destina-se a utilizadores particulares e a serviços partilhados de bicicletas elétricas (e-bike sharing). Equipada com bateria de iões de lítio da Samsung de 400 Wh e motor elétrico da própria Piaggio de 250 W, oferece uma autonomia até 120 quilómetros em modo ‘Eco’ e uma velocidade máxima de 25 km/h. A Wi-Bike Piaggio dispõe de um interface para ‘smartphones’ Android e iOs, que fornece dados sobre a viagem, assim como a localização por GPS. Está disponível a partir de três mil euros. Por Carlos Moura

Opel anuncia lançamento do Ampera-e para 2017


A General Motors vai lançar na Europa o novo veículo elétrico de cinco portas e cinco lugares, desenvolvido para o mercado norte-americano como Chevrolet Bolt e que será comercializado no Velho Continente como Opel Ampera-e. O fabricante refere que este novo produto terá uma autonomia superior à da maior parte dos atuais veículos elétricos e será proposto a preço acessível. Assentando na experiência acumulada desde 2011 com o primeiro Ampera, modelo que se tornou referência para a moderna mobilidade elétrica, o novo Ampera-e alia tecnologia inovadora ao nível da motorização elétrica com elevada conectividade e dinâmica apurada. A autonomia anunciada é de 320 quilómetros. «A GM e a Opel sempre estiveram convictas de que os automóveis elétricos vão desempenhar um papel crucial na mobilidade do futuro. A tecnologia inovadora do Ampera-e constitui um passo importante nessa direção. O nosso novo automóvel elétrico com baterias é mais uma demonstração da reputação da Opel como fabricante que torna a engenharia inovadora largamente acessível», afirmou Mary Barra,‘Chairman’ e CEO da General O Opel Ampera-e vai receber uma unidade plana de baterias colocada sob o piso do habitáculo. Esta caraterística permite oferecer um habitáculo invulgarmente grande, com espaço para sentar confortavelmente cinco pessoas, e uma bagageira com volumetria comparável à de um modelo do segmento dos ‘compactos’ (tipo Opel Astra). O Ampera-e estará equipado com o sistema de assistência em viagem e emergência Opel OnStar, para além de tecnologias de informação e entretenimento que serão capazes de integrar automaticamente as funções de ‘smartphones’ e de outros dispositivos móveis. Por Carlos Moura

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

SIVA anuncia comercialização do Volkswagen Passat GTE para março



A SIVA vai iniciar a comercialização no mercado nacional do Volkswagen Passat GTE no próximo mês de março, que terá um preço de venda ao público a partir de 45.810 euros. O Passat GTE é um híbrido ‘plug-in’, que permite uma condução citadina em ‘emissões zero’, assim como a realização de viagens longas em família ou em trabalho.
Com uma potência máxima combinada de 218 cv, oferece um consumo de combustível de apenas de apenas 1,6 l/100 km (segundo a norma NCCE) e 12,2 kWh/100 km (Variant: 12,4 kWh), registando uma autonomia máxima em modo elétrico de 50 quilómetros. A autonomia anunciada pela marca, com o depósito de combustível cheio e a bateria com carga máxima é de 1.050 quilómetros, sendo possível efetuar o percurso entre Lisboa e Bayonne, no sul de França, sem reabastecer.
Em condições normais, o novo Volkswagen arranca sempre em modo elétrico sem emissões. O “E-Mode” pode ser ativado manualmente através de um botão, por exemplo, quando o destino final de uma longa viagem é uma zona urbana. O Passat GTE pode atingir uma velocidade máxima em modo híbrido de 225 km/h. A velocidade máxima em modo exclusivamente elétrico “E-Mode” é de 130 km/h.

Além do sistema propulsão híbrido ‘plug-in’dispõe de uma inovadora gama de sistemas de assistência à condução, de informação e de entretenimento que estabelecem as referências no seu segmento, como o caso do “App-Connect”, podendo integrar os smartphones no sistema a bordo de forma fácil e intuitiva. O equipamento de série integra faróis em LED, sistema de navegação “Discover Pro” e “City Emergency Braking”. Por Carlos Moura 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Novos híbridos ‘plug-in’ da BMW chegam a Portugal em março


A BMW vai reforçar a sua oferta de veículos híbridos ‘plug-in’ em Portugal no próximo mês de março, altura em que inicia a comercialização dos modelos 220xe e 330e.
O BMW 225xe constitui uma variante eDrive do Série 2 Active Tourer e estará disponível a partir de 39.950 euros. Equipado com um motor de três cilindros turbo a gasolina de 136 cv e um motor elétrico de 88 cv, oferece uma potência combinada máxima de 224 cv e um binário máximo de 385 Nm. O consumo de combustível anunciado é de 2,0 l/100 km e a autonomia em modo elétrico até 41 quilómetros. A velocidade máxima em modo elétrico é de 125 km/h. O tempo de carga da bateria situa-se entre as 2h15 e as 3h15.

Por sua vez, o BMW 330e constitui mais uma versão da Série 3, dispondo de um motor de quatro cilindros turbo a gasolina com 184 cv e um propulsor elétrico de 88 cv. A potência combinma é de 252 cv cv e o binário máximo de 420 Nm. A autonomia em modo elétrico é de 40 quilómetros, demorando entre 2h12 e 3h00 a carregar por completo. O consumo de combustível anunciado é de 1,9 l/100 km. No mercado nacional, a versão híbrida plig-in do Série 3 terá um preço de venda ao público a partir dos 47 mil euros. As empresas, recorde-se, continuam a beneficiar da dedução do IVA na aquisição ou locação deste tipo de veículos e pagam uma taxa intermédia de ISV de 25 por cento. A taxa de tributação autónoma em sede de IRC para veículos híbridos ‘plug-in’ acima de 35 mil euros é 17,5 por cento. Por Carlos Moura

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SM3 ZE foi o veículo elétrico mais vendido na Coreia em 2015

O SM3 ZE, da Renault Samsung Motors, conhecido em outros mercados como Fluence ZE, foi o veículo elétrico mais vendido na Coreia do Sul. Lançado naquele mercado em novembro de 2013, as vendas do SM3 ZE atingiram 1.767 unidades, das quais 1.043 foram registadas em 2015. Atualmente, um em cada três veículos elétricos vendidos na Coreia do Sul é um SM3 ZE.
A Renault Samsung Motors reforçou a sua rede de após-venda ao disponibilizar pontos de veículos elétricos em 16 cidades e a sua rede de assistência para 226 locais, assim como um centro de reparação de baterias na ilha de Jeju.
Na Coreia, os incentivos para aquisição de veículos elétricos incluem um subsídio até 20 milhões de won (cerca de 15 mil euros, dependendo da região), um carregador grátis, assim como reduções nas tarifas de estacionamento e na taxa de congestão.
Será de referir que o SM3 ZE foi escolhido em 2015 como veículo oficial do governo da Coreia do Sul e como táxi EV da capital do país, Seul. Este ano, a Renault Samsung Motors já entregou cem táxis elétricos, incluindo 60 veículos para a cidade de Seul, introduziu um sistema de gestão de baterias de táxis na ilha de Jeju e está a instalar pontos de carregamento adicionais – lentos e rápidos – perto de pontos de recolha de táxis ou cafés para taxistas.

O SM3 ZE é fabricado na fábrica de Busan da Renault Samsung Motors e está em comercialização na Coreia do Sul desde 2013. Por Carlos Moura 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Vendas de veículos elétricos totalizaram 758 unidades em Portugal

O mercado português de veículos elétricos, incluindo comerciais ligeiros, atingiu as 758 unidades em 2015, o que representou um crescimento superior a 230 por cento face a 2014.

 O veículo elétrico mais vendido no mercado nacional foi o Nissan LEAF, com 209 unidades, o que constitui um crescimento de 348 por cento face a 2014 e mais do que triplicou as vendas face ao período homólogo anterior. Só em 2015, o Nissan LEAF vendeu quase tantas unidades como no total de anos anteriores desde o seu lançamento em 2010. Além LEAF, a Nissan matriculou ainda 36 unidades do comercial ligeiro e-NV200. O resultado acumulado permitiu à marca alcançar uma taxa de penetração no segmento de 33 por cento. A segunda marca que também está a obter retorno da sua aposta e investimento na mobilidade elétrica é a Renault, que matriculou 180 unidades dos modelos ZOE e Kangoo ZE, o que representa uma quota de mercado de 25,3 por cento. A marca francesa vendeu ainda 88 unidades do quadriciclo pesado Twizy. Com a contribuição deste veículo, a taxa de penetração da Renault no mercado de veículos elétricos subiria para 30,8 por cento. Por Carlos Moura

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Renault liderou vendas de veículos elétricos na Europa em 2015

A Renault anunciou ter comercializado 23.086 veículos elétricos na Europa em 2015, o que representa uma quota de mercado de 23,6 por cento (ou 25,2 por cento, incluindo o quadriciclo pesado Twizy).
O mercado europeu de veículos “Full Electric” foi de 97.687 unidades no ano passado, o que corresponde um crescimento de 47,8 por cento face a 2014. Apesar deste aumento, os veículos elétricos ainda só representam 0,61 por cento das vendas de automóveis.

O veículo elétrico mais vendido na Europa foi o Renault ZOE, com 18.453 unidades e uma quota de mercado de 19,2 por cento, enquanto o Renault Kangoo ZE foi o comercial ligeiro elétrico mais vendido no Velho Continente em 2015, com uma taxa de penetração no seu segmento de 42,6 por cento. Por Carlos Moura 

Inovador veículo de distribuição FURBOT demonstrado no Barreiro

A Câmara Municipal do Barreiro e os Transportes Coletivos do Barreiro estão a organizar uma conferência para apresentação do projeto FURBOT (Freight Urban Robotic Vehicle), que adota um conceito inovador de logística urbana utilizando veículos ambientalmente sustentáveis com custos de operacionalização reduzidos.
Tratam-se de veículos cem por cento elétricos, silenciosos e adaptados ao transporte de mercadorias de baixo volume nos grandes centros urbanos, tendo sido projetados para contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos na medida em que promovem a diminuição do congestionamento de trânsito, da emissão de partículas e gases para a atmosfera e do ruído, permitindo as distribuições noturnas.
Integrado no âmbito do 7º Programa Quadro Europeu, o projeto foi desenvolvido por oito parceiros: Transportes Coletivos do Barreiro, Universidade de Génova, Universidade de Pisa, INRIA (Paris), MAZEL (Madrid), Bremach (Itália), Persico (Itália) e ZTS (Eslováquia).
A conferência do projeto FURBOT realiza-se no dia 21 de janeiro, no Fórum Barreiro, a partir das 14h00. O protótipo do projeto FURBOT está em demonstração, nas instalações dos Transportes Coletivos do Barreiro. A demonstração está aberta ao público, com início às 9h30. O veículo é carregado com material e faz diariamente o trajeto entre os TCB e o Forum Barreiro, até dia 22 de janeiro. Por Carlos Moura 



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Renault ZOE agora disponível a partir de 17.150 euros

A Renault decidiu atribuir um valor de 4.500 euros para qualquer retoma na aquisição de um veículo ZOE, passando a ficar disponível, com este apoio, a partir de 17.150 euros. O incentivo é válido para clientes particulares em 2016 e para qualquer retoma, independentemente da data da matrícula.
A Renault anuncia uma autonomia até 240 quilómetros para o ZOE e um custo de energia de 1,2 euros por cada cem quilómetros percorridos. O valor da revisão é inferior a 30 euros.
As dimensões e habitabilidade do ZOE são idênticas às de um Clio.
As linhas são modernas, não passando despercebido o azul “elétrico” nos faróis dianteiros e traseiros, que remete para o universo dos automóveis 100 por cento amigos do ambiente.
O ecrã TFT (Thin Film Transistor) do painel de instrumentos e o ecrã de 7” da consola central do Renault R-Link confirmam que também o Renault ZOE beneficia dos equipamentos tecnológicos que caracterizam todos os modelos da marca. O motor elétrico do ZOE desenvolve uma potência de 65 kW (88 cv) e um binário máximo de 220 Nm, que fica disponível em menos de um centésimo de segundo. Para acelerar dos 0 aos 50 km/h necessita apenas de quatro segundos.

Em Portugal, o ZOE beneficia, tal como os restantes modelos da gama Renault, da garantia contratual de cinco anos / cem mil quilómetros. Por Carlos Moura

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Polaris lança Victory Empulse TT nos Estados Unidos

As motos elétricas Brammo Empulse TT passaram a estar disponíveis no mercado norte-americano como Victory Empulse TT, na sequência da aqusição daquela ‘start-up’ pela Polaris, que também detém a marca Victory. A Empulse TT é uma moto elétrica de grande envergadura, com um comprimento de 2,06 metros e um peso de 213 quilogramas. A parte elétrica é constituída por um motor de ímanes permanentes que desenvolve uma potência de 54 cv, o que permite ao utilizador alcançar uma velocidade máxima de 161 km/h. A capacidade da bateria é de 10,4 kWh e oferece uma autonomia máxima de 160 quilómetros no modo de condução menos exigente. O tempo de carregamento completo da bateria é de 3,9 horas. A Victory Empulse TT é das poucas motos elétricas a vir equipada com caixa de velocidades, que no caso é de seis relações. Isto permite proporcionar uma condução dinâmica  semelhante a uma moto de combustão. As mudanças também servem para aumentar ou reduzir a retenção do motor elétrico, assim como a quantidade de energia recuperada quando a moto circula movida pela sua própria inércia. No mercado norte-americano, a Victory Empulse TT está disponível, desde o final de 2015, a partir de 19.999 dólares. Por Carlos Moura  

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Hyundai revela novos pormenores sobre o IONIQ

A Hyundai avançou mais detalhes sobre o seu novo produto IONIQ, que estará disponível em três variantes: elétrica (EV), híbrida ‘plug-in’ (PHEV) e híbrida (HEV).
 O chassis foi desenvolvido especificamente para acomodar aqueles três tipos de motorizações e incorpora 53 por cento de aço avançado de alta resistência combinado com alumínio muito leve. O novo modelo pesa menos 12,6 kg (45 por cento do peso) por incorporar alumínio em alguma da carroçaria não estrutural como o capô, a bagageira e algumas componentes da suspensão. Nas zonas onde é necessária acomodar zonas de impacto ou de absorção de energia, a estrutura apresenta um aço avançado de alta resistência que permite suportar forças significativas de colisão.

O novo modelo foi criado para proporcionar uma condução dinâmica, uma caraterística única que distingue o IONIQ de outros veículos híbridos. Ao posicionar as baterias do IONIQ numa zona baixa e frontal, isto permite alcançar um centro de gravidade baixo que lhe confere uma elevada capacidade de resposta e estabilidade nas curvas.  
A gama completa do IONIQ apresentará três opções de motorização: híbrida, híbrida “plug-in” e elétrica. Na apresentação da Coreia do Sul foram apresentados os detalhes da versão híbrida, a primeira a chegar ao mercado. Para o efeito, o construtor coreano desenvolveu um novo motor de injeção direta de 1,6 litros para a sua gama híbrida que oferece uma potência máxima de 105 cv e um motor elétrico de 43,5 cv.
No motor a gasolina é atingida uma eficiência térmica líder na sua classe de 40 por cento, enquanto a cabeça e o bloco do motor são divididos para uma refrigeração otimizada. Adicionalmente, a bomba de alta pressão que comprime o combustível até 200 bar permite melhorar ainda mais o consumo de combustível e as emissões de CO₂.
Simultaneamente, a bateria de iões de lítio oferece um desempenho excecional ao nível de carga e descarga, otimizando a potência do motor de alta tensão e permitindo uma regeneração rápida. Para controlar a distribuição, encontra-se uma transmissão de dupla embraiagem (DCT), um exclusivo nos híbridos, que faz com que o IONIQ ofereça uma experiência única de condução dinâmica. A eficiência de 95,7 por cento na transmissão, proporciona uma resposta rápida, um excelente desempenho da aceleração e uma engrenagem suave, o que ao somar à eficiência do híbrido, irá deliciar os condutores. Por Carlos Moura


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Audi A3 Sportback e-tron dá primeiro grande passo para a eletrificação

A Audi está convencida que os automóveis híbridos ‘plug-in’ serão, a médio prazo, a melhor solução para a eletrificação da mobilidade porque permitem uma utilização em modo elétrico ou híbrido em ambiente urbano e quando é necessário fazer uma viagem mais longa lá está o motor de combustão para assegurar a autonomia necessária até ao destino final. A primeira solução da marca dos quatro anéis consiste no A3 Sportback e-tron.
Como todos os modelos A3, a versão híbrida ‘plug-in’ desta gama utiliza a plataforma transversal modular MQB do Grupo Volkwagen. Com todos os componentes elétricos, o A3 Sportback e-tron pesa em vazio cerca de 1.540 quilos, resultado da filosofia de construção ultra-leve. A utilização de aços endurecidos e moldados a quente permitiram reduzir o peso da célula do habitáculo, enquanto o capot do motor e os guarda-lamas dianteiros são fabricados em alumínio. O A3 Sportback tem um comprimento de 4,31 metros, uma largura de 1,78 metros e uma altura de 1,42 metros. A sua alongada e desportiva carroçaria de cinco portas, graças a uma distância entre-eixos de 2,63 metros, destaca uma dianteira baixa e uma secção traseira com um spoiler traseiro no topo do tejadilho.
Em termos tecnológicos, o A3 Sportback e-tron estreou o sistema de propulsão híbrido que depois foi transposto para outros híbridos ‘plug-in’ do Grupo Volkswagen, designadamente o Golf GTE e o Passat GTE. O sistema de propulsão e da transmissão é constituído por um motor a gasolina de injeção direta 1.4 TFSI de 150 cv (110 kW), um motor elétrico com potência de 75 kW (102 cv) e uma caixa de seis velocidades de dupla embraiagem (S Tronic). A combinação dos motores de combustão e elétrico permite disponibilizar uma potência conjunta de 204 cv (150 kW), assegurando um comportamento de caraterísticas desportivas. A aceleleração dos 0 aos 100 km/h é cumprida em 7,6 velocidades e a velocidade máxima anunciada é de 222 km/h.
O sistema elétrico é composto por uma bateria de iões de lítio, com 96 células agrupadas em oito módulos de 12 células e uma capacidade de 8,8 kWh,  um módulo eletrónico de potência compacto e leve, um sistema de  carregamento que aproveita ao máximo a energia fornecida pela tomada elétrica. O sistema de carregamento é constituído por uma unidade de controlo com display gráfico e dois cabos de alimentação para tomada doméstica e industrial, desenhadas para cada país, sendo que no caso português corresponde a um cabo Mennekes. A bateria demora cerca de duas horas a carregar numa tomada da rede pública e cerca de 3h45m numa tomada doméstica.
O Audi A3 Sporback e-tron arranca quase sempre em modo elétrico (exceto com temperaturas extremas -- muito baixas ou elevadas -- ou quando a carga bateria está muito baixa). O modo elétrico permanece em funcionamento até o veículo alcançar os 130 km/h. Acima dessa velocidade é ativado o modo híbrido e entra em operação o motor de combustão. A autonomia em modo elétrico pode chegar aos 50 quilómetros. Se o utilizador selecionar o modo desportivo S, os dois motores começam a trabalhar em conjunto, entrando em ação o modo ‘boost’, que permite tirar partido do binário máximo combinado de 350 Nm. Quando se levanta o pé do acelerador entra em funcionamento o sistema de regeneração que recupera a energia em aceleração no modo ‘S’, enquanto no modo ‘D’ o sistema híbrido desativa os dois motores, mudando para o modo ‘roda livre’.
O Audi A3 Sportback e-tron tem um preço de venda ao público de 43.040 euros, embora para as empresas, com a dedução do valor do IVA ao abrigo da Lei da Fiscalidade Verde, é possível obter um valor final de 34.412 euros.  Será de referir que uma versão equiparável, o Audi A3 Sportback 2.0 TDI Sport S Tronic, tem um preço de venda ao público de 38.963 euros e um consumo médio de combustível de 5,3 l/100 km, o que torna a versão híbrida ‘plug-in’ competitiva, especialmente para empresas.
O equipamento de série do A3 Sportback e-tron inclui faróis em LED, jantes de 17 polegadas, ar condicionado automático com regulação para condutor e passageiro, sistema de carregamento da bateria e também uma aplicação para ‘smartphone’, que permite gerir o carregamento e a temperatura no interior do habitáculo. Em opção estão disponíveis sistemas de assistência ao condutor e sistemas de informação e de entretenimento, casos do sistema de navegação MMI plus ou o Audi Connect.


Quatro modos de condução

O Audi A3 Sportback e-tron oferece ao utilizador quatro modos de condução – EV, Auto, Hybrid Hold, Battery Charge – que são selecionados através de um comando no painel de instrumentos. O modo EV dá prioridade ao modo elétrico e permite conduzir em emissões zero até uma distância de 50 quilómetros. Para uma utilização diária, com possibilidade de carregamento da bateria, possibilita um custo de utilização energético muito baixo. O modo otimiza a utilização a energia elétrica, em combinação com o motor de combustão, para atingir o mais baixo custo de combustível, mesmo em longas distâncias. No contacto realizado com a unidade ensaiada obtivemos valores, em modo híbrido, entre 2,9 l/100 km e os 7,1 l/100 km, em função de uma condução mais urbana ou extra-urbana. A opção ‘Hybrid Hold’ permite armazenar a energia da bateria para uma utilização posterior em modo elétrico, por exemplo, sendo de notar que o sistema de regeneração consegue recuperar alguma energia cinética para a bateria, aumentando mesmo a autonomia ‘elétrica’. A opção ‘Battery Charge’ permite carregar a bateria durante a condução, funcionando o motor de combustão como gerador. Por Carlos Moura  

  


Ficha técnica
Motor combustão     Gasolina 1.395 cc
Potência        150 cv das 5.000-6.000 rpm
Binário         250 Nm, das 1.600-3.500 rpm

Motor elétrico                    Elétrico síncrono
Potência           75 kW / 102 cv às 7.000 rpm
Binário                              330 Nm
Bateria                             Iões de lítio
Capacidade Armazenagem        8,8 kWh
Peso                                        1.540 kg
Comp/larg/alt (m)           4,31/1,79/1,42
Aceleração 0-100 km              7,6s*
Veloc. Max                          222 km/h*

Consumo electricidade     18,4 kWh/100 km
Consumo combustível    2,9 a 7,2 l/100 km*

Autonomia                 até 50 km (elétrico)
                                até 940 km (total)      
Tempo de recarga      2h00m a 3h45m

Preço:                 43.040 euros (PVP)
                          34.412 euros (empresas)





 * Modo híbrido com bateria carregada



Concept Budd-e da Volkswagen com autonomia anunciada até 600 quilómetros

A Volkswagen apresentou o protótipo Budd-e no Consumer Electronics Show, em Las Vegas. Consiste num monovolume/microbus elétrico de tração integral que estreia uma nova plataforma modular para veículos elétricos do Grupo Volkswagen, que recebeu a designação MEB (Modular Toolkit).
O Buud-evem equipado com uma bateria de 101 kWh de capacidade que, segundo a marca, possibilitará uma autonomia até 600 quilómetros, enquanto o tempo de carga até 80 por cento da capacidade é de apenas 15 minutos.  
A plataforma MEB permite reduzir o espaço normalmente ocupado pelos motores elétricos e pelas baterias, deixando mais espaço no interior para os ocupantes. As baterias estão alojadas debaixo do piso, enquanto os motores elétricos, que são motores elétricos, se encontram em cada um dos eixos. Na parte traseira do habitáculo há um banco de grandes dimensões em forma de um “L” e à frente o banco do pendura roda num ângulo de 180 graus.A conetividade é outra das caraterísticas desta Budd-e concept, pois permite a ligação a dispositivos domésticos ou no escritório. O condutor tem ao seu dispor três ecrãs totalmente personalizáveis e possíveis de controlar por gestos, tato e comandos de voz, o que permite prescindir quase na totalidade os botões. Os comandos por gestos também podem ser utilizados pelo passageiro da frente. No interior, há câmaras que reconhecem quando os ocupantes dos lugares traseiros se levantam para sair, abrindo automaticamente as portas deslizantes laterais. Atrás, existe um portão elétrico que pode ser aberto ao pisar uma luz laser projetada no chão. Por Carlos Moura