quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Utilizadores de veículos elétricos criam associação

Os utilizadores de veículos elétricos decidiram criar uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo de representar oficialmente e dar voz a uma já significativa comunidade de proprietários, utilizadores e simpatizantes de veículos elétricos (VE’s) em Portugal. A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos foi constituída no dia 6 de dezembro em Coimbra. Segundo os estatutos aprovados, aquela entidade apresenta-se como “uma associação composta por utilizadores e entusiastas de veículos elétricos, quer sejam cem por cento elétricos ou híbridos plug-in, e tem por objetivo impulsionar a mobilidade elétrica através da divulgação dos veículos elétricos à venda em Portugal, das inovações apresentadas pelo mercado, da realização de encontros, conferências e ações de formação sobre a mobilidade elétrica nos seus diferentes âmbitos: os veículos, a sua condução, as baterias e os sistemas de carregamento, e ainda, a promoção e divulgação da infraestrutura de carregamento público e privado e de uma política de incentivos públicos.”
Entre as principais atividades da UVE destaque para a promoção do diálogo com empresas públicas do setor dos veículos elétricos, a sensibilização do maior número de autarquias e de organismos públicos para a necessidade de criar e ampliar a infraestrutura pública de carga normal, semirrápida e rápida, apoiar a promoção, o assessoramento e atuar como plataforma informativa na implantação do veículo elétrico por parte das empresas públicas e privadas; e, criar e manter atualizado o portal da associação –www.uve.pt”, atualmente em construção.
A comissão instaladora da UVE considera que as tarefas que tem pela frente são enormes, mas extremamente motivadoras, e chegam no timing perfeito para o desenvolvimento da mobilidade elétrica: novo governo, legislação já aprovada e que carece de implementação, corredores de estações de carregamento a ligar França a Portugal, novos modelos de veículos a serem lançados com mais autonomia, aumento das emissões de gases nocivos e poluentes, alterações climáticas e restrições ao tráfego automóvel nas grandes cidades. Por Carlos Moura

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