terça-feira, 30 de julho de 2013

BMW i3 chega a Portugal em novembro

O BMW i3, que chega a Portugal em novembro, terá um preço base de 38.250 euros ou uma renda mensal de 650 euros (para renting de três anos e 45 mil quilómetros). O preço final inclui os serviços BMW i Service (BSI)  e BMW i Add-on Mobility. No primeiro caso trata-se de um contrato de manutenção com a duração de 5 anos ou 100.000 Km que inclui a inspeção geral da viatura segundo as instruções BMW i; verificação e substituição, caso necessário de filtro de ar, microfiltro e líquido de travões. Nestes contratos está ainda incluída a mão-de-obra.
Por sua vez, o BMW i Add-on Mobility permite que o proprietário do BMW i3 tenha a opção de, numa situação em que necessite percorrer distâncias maiores, ter acesso ao aluguer de uma viatura com motor a combustão. Este serviço está disponível por dois anos e inclui dez dias/ano de utilização.
O equipamento de série para o mercado português inclui ar condicionado, rádio BMW Professional com monitor a cores de 6,5”, design interior BMW i Atelier volante em pele, kits mãos livres com interface USB, desativação do airbag do passageiro frontal, sensores de estacionamento traseiros, cabo de carregamento, serviços Remote com serviços específicos BMW i, ‘eCall’ inteligente, jantes de liga leve de 19”.
As baterias de alta tensão têm uma garantia de oito anos ou cem mil quilómetros. O carregamento poderá ser efetuado de modo normal (AC) e/ou rápido, quer em postos de carregamento públicos ou em carregamento privado – diretamente através de uma tomada elétrica convencional (o cabo necessário é fornecido de série) ou através da Wallbox BMW i, uma solução de carregamento concebida para carregar em casa ou no escritório. A instalação será requerida à Rede BMW i e montagem será efetuada por uma empresa certificada e segundo os padrões da marca.

O BMW i3 será comercializado por dois agentes BMW i (Santogal, em Lisboa e Caetano Baviera, em Vila Nova de Gaia). A assistência será assegurada por uma rede de 21 reparadores autorizados da marca alemã. Por Carlos Moura

segunda-feira, 29 de julho de 2013

BMW revelou oficialmente o modelo i3

A BMW apresentou a versão definitiva do veículo elétrico i3, numa cerimónia que decorreu simultaneamente em Nova Iorque, Londres e Pequim. A primeira proposta da marca alemã para o segmento recebeu algumas inovações tecnológicas significativas, caso da célula dos passageiros construída em fibra de carbono e chassis em alumínio. O objetivo era estabelecer uma nova referência no domínio da utilização de materiais leves mas resistentes. Com uma tara de 1.195 quilogramas é mais leve do que a maioria dos veículos do segmento compacto, oferecendo, no entanto, espaço mais que suficiente para quatro ocupantes.
O BMW i3 recebeu baterias de iões de lítio que permite alimentar um motor elétrico que desenvolve uma potência de 125 kW/170 cv e um binário máximo de 250 Nm, que está imediatamente disponível no arranque. A marca alemã anuncia uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,2 segundos e uma velocidade máxima limitada a 150 km/h por motivos de eficiência. A autonomia do veículo oscila entre os 130 e os 160 km. Em opção está disponível um sistema de extensão de autonomia, que mantém a carga da bateria de iões de lítio num nível constante sempre que desça de um valor especificado. Neste caso a alimentação é garantida por um motor a gasolina de dois cilindros de 34 cv que é montado junto ao motor elétrico por cima do eixo traseiro. Como resultado, a autonomia máxima do veículo aumenta para cerca de 300 km.
O BMW i3 vai ser lançado na Alemanha e noutros mercados europeus em novembro deste ano. O preço base na Alemanha será de 34.950 euros, valor que sobe para os 39.450 euros caso venha com a opção de extensão de autonomia. A marca alemã refere que, para um período de três anos, o custo de exploração do i3 será 40 por cento inferior ao do 320dA.

Segundo a BMW, o mercado global de veículos elétricos está a revelar uma tendência positiva. No ano passado foram matriculados cerca de 93 mil veículos elétricos em todo o mundo, valor que deverá subir para 150 mil unidades em 2013. Por Carlos Moura

terça-feira, 23 de julho de 2013

Renault e Nissan venderam 100 mil veículos elétricos desde dezembro de 2010

A Aliança Renault-Nissan vendeu o seu centésimo milésimo veículo elétrico desde dezembro de 2010. A unidade que assinala este marco histórico foi entregue a uma estudante universitária norte-americana.
Os veículos elétricos da Renault e da Nissan já percorreram cerca de 841 milhões de quilómetros sem emissões, o que equivale a 20 mil voltas ao planeta. A economia no consumo total de petróleo foi de 53 milhões de litros e uma poupança nas emissões de 124 milhões de quilogramas de dióxido de carbono. O presidente-diretor geral da Aliança Renault-Nissan, Carlos Gosh, acredita que a “era do veículo Zero Emissões de grande difusão já começou”, acrescentando que a “ procura deverá continuar a crescer com o desenvolvimento das infra-estruturas e nós reafirmamos o nosso compromisso de longo prazo na tecnologia Zero Emissões”.

O Nissan Leaf é o veículo elétrico mais vendido em todo o mundo, com um total de 71 mil unidades. A Renault, por sua vez, já comercializou 30 mil unidades desde o lançamento do seu primeiro modelo, Kangoo ZE, no final de 2011. A marca francesa é líder de mercado na Europa com uma taxa de penetração de 61 por cento. O Twizy é atualmente o modelo elétrico mais popular da Renault, com onze mil unidades vendidas desde o início da sua comercialização na primavera de 2012. Por Carlos Moura

Câmara de Lisboa adjudicou 62 veículos elétricos à Peugeot e à Renault

A Câmara Municipal de Lisboa adjudicou 62 veículos elétricos para conversão da sua frota automóvel para viaturas não poluentes. Na sequência de concurso público, a Peugeot Portugal e a Renault Portugal foram selecionadas para fornecer, já em agosto, 42 unidades dos modelos elétricos iOn e 20 unidades do Fluence ZE, respetivamente.
Os modelos Peugeot iOn e Renault Fluence ZE foram concebidos para utilização urbana, estando vocacionados para entidades públicas, empresas e particulares. Entre os seus benefícios destaque para um custo de utilização entre 1,50 e 2,00 euros por cada cem quilómetros e emissões zero de dióxido de carbono por quilómetro.
No caso dos 42 veículos da Peugeot fornecidos à Câmara Municipal de Lisboa – que irão percorrer 80 mil quilómetros no período contratual – e por comparação com um veículo com motor de combustão com emissões de 100 g/km, a autarquia consegue evitar emissões totais de 336 toneladas de dióxido de carbono no espaço de cinco anos. Por Carlos Moura

  

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Renault iniciou comercialização do ZOE em Portugal

A Renault iniciou a comercialização do modelo elétrico ZOE no mercado nacional, que está disponível a partir de 21.275 euros e com aluguer de bateria a partir de 79 euros por mês. Com um comprimento exterior de 4,08 metros e lotação de cinco lugares vem equipado com um motor elétrico que desenvolve uma potência de 65 kW (88 cv) e um binário de 220 Nm, sendo alimentado por uma bateria de iões de lítio que possui uma capacidade de 22 kWh. As prestações anunciadas pela marca são  uma autonomia superior a 210 km e uma velocidade máxima de 130 km/h.
A maior autonomia deve-se ao sistema ‘Range OptimiZE’ que reúne três inovações técnicas: sistema de travagem regenerativo de nova geração, que permite o carregamento das baterias sempre que se pressiona o pedal do travão ou simplesmente se desacelera; uma bomba de calor que reduz, significativamente, as disparidades de autonomia durante as estações de frio e calor; pneus Michelin Energy TM E-V, que combinam poupança de energia, segurança e durabilidade, e que foram concebidos para reduzir as grandes perdas de energia associadas ao atrito durante a aceleração brusca dos automóveis elétricos.
Para alimentar a bateria, a Renault desenvolveu um carregador denominado ‘Camaleão’, que se adapta à potência disponível, monofásica ou trifásica, até 43 kW. O ZOE pode carregar até 80 por cento da bateria em 30 minutos. A marca refere que o ‘Camaleão’ permite carregar o veículo em três níveis de potência variáveis, como por exemplo a 11 kW (em cerca de duas horas) ou 22 kW (80 por cento da bateria num carregamento de uma hora).
Os carregamentos fora dos postos públicos deverão ser efetuados através de uma ‘Wall-Box’, um equipamento que, na fase de lançamento, é oferecido e montado pela Renault em casa ou no local de trabalho do cliente.
O Renault ZOE oferece ainda a possibilidade ao proprietário de aceder à informação ou mesmo interagir com o automóvel através de um ‘smartphone’ ou de um computador, designadamente para ligar ou programar a climatização, iniciar o carregamento das baterias ou programar os horários dos carregamentos.

No mercado nacional, o Renault ZOE está disponível em três níveis de equipamento: Life, Zen e Intens. Todas as versões contam com airbag duplo, sistema de travagem ABS com sistema de travagem de emergência, controlo eletrónico de estabilidade (ESP), tração (ASR) e subviragem (CSV), repartição eletrónica de travagem (EBD), regulador-limitador de velocidade, sistema auxiliar de arranque em subida (Hill Holder), ar condicionado, cartão Renault tipo telecomando, ZE Voice (avisador para peões em circulação diurna), Renault R-Link (tablet multimédia integrado), sistema de navegação Carminat TomTom. Por Carlos Moura 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Volkswagen vai lançar elétrico e-up!

A Volkswagen anunciou a comercialização do modelo e-up!, o primeiro veículo elétrico da marca alemã a ser produzido em grande série. A apresentação ao público está agendada para o Salão Automóvel de Frankfurt, no início do outono, e a comercialização em 2014.
O Volkswagen e-up! constitui o ponto de partida da marca para um novo conceito aplicado a um automóvel de quatro lugares. Vocacionado para uma utilização diária é alimentado por um motor elétrico que fornece uma potência máxima de 82 Cv. Acelera de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos e atinge uma velocidade máxima de 130 km/h.
Com a sua bateria de iões de lítio 18,7 kWh pode percorrer, de acordo com a norma NEDC, até 160 quilómetros. Isso significa custos de energia impressionantemente baixos, inferiores a 3 euros para cada 100 quilómetros percorridos.
O e-up! pode ser carregado com 2,3 kW ligado em qualquer tomada padrão de 230V, com 3,6 kW através de uma tomada específica montada em casa do proprietário (por exemplo) ou até 40 kW ao ser ligado a uma estação de carregamento rápido DC. Neste último caso, a bateria é carregada em 80 por cento em menos de 30 minutos. O ponto de ligação de energia para carregar a bateria está localizado sob a tampa do depósito de combustível.
Disponível em apenas um nível de equipamento, o e-up! oferece de série o sistema de navegação “maps+more”, sistema de ar condicionado Climatronic, display multifunções, para-brisas aquecido, bancos aquecidos e vidros traseiros escurecidos. Os serviços móveis online 'Car Net ", que podem ser controlados via smartphone, surgem no e-up! pela primeira vez e também fazem parte do equipamento de série.

O interior é caracterizado por bancos cinzento claro com costuras azuis, um desenho específico para o e-up! O uso intencional de couro e acabamento cromado transmite uma impressão geral purista, de acordo com o conceito de um veículo urbano elétrico. Por Carlos Moura   

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Audi R18 e-tron venceu 24 horas de Le Mans

Audi venceu as 24 Horas de Le Mans com um carro híbrido e tração quattro, pela segunda vez consecutiva, continuando assim a sua história de sucesso única na corrida de resistência mais importante do mundo. A vitória foi conquistada por Loïc Duval (F), Tom Kristensen (Dinamarca) e Allan McNish (GB). Doze triunfos em 15 presenças em Le Mans.
O décimo segundo triunfo para a marca dos quatro anéis em Le Mans foi um dos mais difíceis e disputados de sempre. Após uma mudança recente na regulamentação, os três Audi R18 e-tron quattro foram capazes de percorrer, em média, duas voltas menos com um depósito de combustível (58 litros) que a sua principal rival Toyota (68 litros). Os pilotos da Audi tiveram que compensar os pit stops adicionais realizando tempos de volta mais rápidos. O que veio a acontecer e, em algumas fases da corrida, debaixo condições meteorológicas bastante adversas, o que aumentou extremamente a dificuldade à condução dos pilotos.
Os três Audi R18 e-tron quattro que são equipados com um eixo dianteiro de acionamento elétrico foram os veículos mais rápidos ao longo de toda a corrida, bem como os mais eficientes: a vitória no Michelin Green X Challenge, uma competição reservada aos protótipos “mais limpos”, mais rápidos e mais eficiente pertenceu aos carros da marca de Ingolstadt e Neckarsulm.

A décima segunda vitória da Audi em Le Mans foi conquistada pelo carro número 2, o Audi R18 e-tron quattro repartido por Loïc Duval (França), Tom Kristensen (Dinamarca) e Allan McNish (Escócia), que tinha já assegurado a pole position. O vitorioso Audi R18 e-tron quattro percorreu as 24 horas sem o menor problema técnico. Duval / Kristensen / McNish assumiram a liderança às 21h 43m da noite de sábado, nunca cedendo o comando até à bandeirada de chegada. Os três pilotos da Audi alcançaram a importante vantagem de uma volta sobre a Toyota segundo classificado de uma forma constante e progressiva, mesmo em condições parcialmente caóticas com chuva torrencial. Por Carlos Moura