quinta-feira, 30 de abril de 2015

Vendas de veículos elétricos e híbridos ‘plug-in’ deverão crescer 80% em Portugal

O mercado português de veículos elétricos e híbridos ‘plug-in’ deverá atingir as 1.500 unidades em 2015, o que representa um crescimento de 80 por cento face a 2014, ano em que foram matriculadas 292 unidades deste tipo. Esta estimativa foi avançada à imprensa na apresentação nacional do Volkswagen Golf GTE, o mais recente veículo híbrido ‘plug-in’ a entrar em comercialização no mercado nacional, sendo proposto por 42.142 euros.

Segundo a SIVA, distribuidor da marca alemã no nosso país, no ano passado foram vendidos 189 automóveis elétricos e 103 híbridos ‘plug-in’ e para 2015 as previsões apontam para vendas de 700 veículos totalmente elétricos (Full Electric) e 800 híbridos ‘plug-in’. “Acreditamos que o segmento de mercado de veículos hídridos ‘plug-in’ irá ‘explodir’ nos próximos anos”, afirma Ricardo Tomaz, diretor de marketing da Volkswagen. “O novo Volkswagen Golf GTE é um Golf GTI com uma nova solução de mobilidade”, acrescenta, referindo que este lançamento constitui um dos “momentos mais marcantes para a marca em 2015”.


O mercado de veículos híbridos convencionais também deverá registar um ligeiro crescimento, de 1.926 unidades em 2014 para duas mil unidades em 2015, o que constituirá um crescimento de 3,7 por cento. Por Carlos Moura  

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Volkswagen Golf GTE disponível em Portugal por 42.142 euros




O híbrido ´plug-in’ da gama Golf e com espírito GTI, o Golf GTE, já está em comercialização no mercado português com um preço de venda ao público de 42.142 euros. Para as empresas e profissionais liberais, a dedução dos 23 por cento da taxa de IVA permite a aquisição do Volkswagen Golf GTE por 34.261 euros. A nova proposta da gama alemã recebe um motor a gasolina de 1.395 cc (1.4 TFSI) que desenvolve uma potência de 150 cv e um binário de 250 Nm, um motor elétrico de 75 kW (102 cv) de potência e 330 Nm de binário. A combinação dos dois sistemas de propulsão permite a disponibilização de uma potência de 204 cv e um binário de 350 Nm. O sistema de propulsão encontra-se associado a uma caixa automatizada de dupla embraiagem (DSG) de seis velocidades. O Volkswagen Golf GTE oferece uma autonomia em modo elétrico até 50 quilómetros e total de 939 quilómetros. A velocidade máxima anunciada é de 217 km/h, estando limitada a 130 km/h em modo elétrico. O espírito desportivo do GTI reflete-se no GTE através da aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,6 segundos e pelo equipamento interior do habitáculo, que inclui bancos dianteiros ‘Top Sport’, volante multifunções em couro de três raios, decorações de alumínio. O consumo médio de combustível anunciado pelo fabricante situa-se entre os 1,5 e os 1,7 l/100 km (aplicando-se quando o veículo circula com as baterias de iões de lítio carregadas) e de energia elétrica entre 11,4 kWh/100 km e 12,4 kWh/100 km. As baterias podem ser carregadas numa tomada doméstica, numa wallbox ou um posto público, operação que demora 3,5 horas na primeira situação e 2,5 horas nas restantes duas. O Volkswagen Golf GTE pode ser circular em modo totalmente elétrico, em modo híbrido (arrancando sempre em modo elétrico), apenas com motor de combustão ou com os dois motores em simultâneo, função essa que é reforçada pela opção GTE, que oferece o máximo de potência e binário disponíveis.  Por Carlos Moura

terça-feira, 28 de abril de 2015

Volvo já vendeu dois mil autocarros híbridos

As vendas da Volvo Buses de autocarros híbridos já atingiram as duas mil unidades, desde o lançamento comercial desta tecnologia em 2010 por parte do fabricante sueco. Atualmente estão em circulação autocarros híbridos da Volvo na Dinamarca, Hungria, Polónia, Colômbia, Suécia, Alemanha, Brasil, Suíça. O maior mercado é o do Reino Unido. A esmagadora maioria dos veículos vendidos possui dois eixos, uma vez que apenas 60 unidades são articuladas. O número total de vendas inclui o novo híbrido ‘plug-in’, que foi lançado em 2014 e já se encontra em operação em Hamburgo, Estocolmo e Gotemburgo.
A gama completa de autocarros híbridos da Volvo Buses compreende o Volvo 7900 Hybrid de dois eixos, o Volvo 7900 Articulated Hybrid e o Volvo 7900 Electric Hybrid. Para os mercados britânico e da latino-americano estão disponíveis chassis com cadeias cinemáticas híbridas que permitem a construção de autocarros de dois pisos ou de elevada capacidade. Além de fornecer os veículos, a Volvo Buses também disponibiliza ao cliente soluções mais alargadas, que asseguram a manutenção de todo o autocarro, incluindo a bateria, a um custo pré-fixado.

No próximo mês de junho, irá arrancar a operação regular do primeiro autocarro totalmente elétrico da Volvo em Gotemburgo. Os autocarros estão integrados no projeto ElectriCity, que constitui uma cooperativa alargada entre o setor empresarial, os institutos de investigação e as agências públicas para o desenvolvimento de novas soluções para os transportes públicos. Por Carlos Moura       

Scania desenvolve camião híbrido ‘plug-in’



O fabricante sueco de veículos pesados Scania está a desenvolver um camião híbrido ‘plug-in’ e um dos protótipos foi revelado à imprensa, à margem da competição “Jovem Motorista Europeu 2015’, que se realizou na Suécia.

Um dos veículos em teste no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Scania corresponde a um camião rígido de três eixos, G360, com peso bruto de 20 toneladas, que, atualmente, oferece uma autonomia em modo elétrico até 10 quilómetros. O veículo vem equipado com um motor diesel de cinco cilindros em linha de nove litros e 360 cv, caixa de velocidades automatizada Scania Opticruise, motores elétricos e bateria de iões de lítio. A bateria pode ser recarregada através de uma ligação a um ponto de carregamento elétrico.

Na via para a eletrificação, a Scania refere que estão a ser estudadas e desenvolvidas duas opções: carregamento por via área, através de um pantógrafo que estabelece a ligação entre o veículo e uma catenária, ou carregamento da bateria por cabo ou sistema de indução. Por Carlos Moura

terça-feira, 21 de abril de 2015

Ericsson e Universidade de Eindhoven colaboram em carro solar

A Ericsson estabeleceu uma parceria com a Solar Team Eindhoven Universidade de Tecnologia de Eindhoven para o desenvolvimento de um carro movido a energia solar. A Solar Team Eindhoven é uma equipa multidisciplinar que vai construir um veículo familiar de quatro lugares movido a energia solar e capaz de percorrer três mil quilómetros com um só carregamento de bateria.
A equipa universitária holandesa ganhou a Cruiser Class inaugural do World Solar Challenge em 2013,uma corrida de três mil quilómetros entre Darwin e Adelaide, na Austrália,e quer segurar o título vencendo a corrida deste ano. A World Solar Challenge é a prova mais importante para veículos movidos a energia solar e desafia as diferentes equipas a alargarem os limites desta tecnologia.

A Ericsson vai facultar à Solar Team Eindhoven uma aplicação baseada na solução Connected Traffic Cloud, apresentada no Mobile World Congress 2015. Trata-se de uma plataforma que permite a partilha bidirecional de dados entre veículos conectados e autoridades rodoviárias. Tendo em conta os objetivos do World Solar Challenge, a Connected Traffic Cloud vai ser usada para garantir uma vantagem competitiva à Solar Team Eindhoven, agregando dados sobre o carro, o tráfego e as condições meteorológicas, desenvolvendo, ainda, análises aprofundadas para a seleção da melhor rota possível. Ao minimizar a travagem e a aceleração, a Connected Traffic Cloud irá ainda ajudar a conservar energia e a aumentar as hipóteses de sucesso da Solar Team Eindhoven. Por Carlos Moura

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Versão híbrida plug-in do Citroën C4 Cactus chama-se Aircross, mas ainda é concept

 A Citroën levou ao Salão Automóvel de Xangai o concept de um SUV híbrido plug-in, que recebeu a designação de Aircross. Desenvolvido com base no modelo C4 Cactus, em que inclusivamente herda os denominados e algo polémicos ‘Alloy Bump’ laterais (cuja função é proteger contra impactos laterais), este veículo apresenta um comprimento exterior máximo de 4,58 metros, uma largura de 2,1 metros e uma altura de 1,73 metros.  
A cadeia de tração do Citroën Aircross é constituída por um motor de combustão a gasolina de 1,6 litros, com 218 cv (160 kW) e um motor elétrico no trem traseiro que oferece uma potência de 95 cv (70 kW, sendo alimentado por uma bateria de iões de lítio. Esta última pode ser recarregada numa tomada doméstica de 220 V, operação essa que demora cerca de 3h30m.


Graças ao sistema híbrido, o Citroën Aircross oferece uma autonomia em modo totalmente elétrico (ZEV) até 50 quilómetros, permitindo circular em ambiente urbano com consumos de combustível muito baixos. A média combinada anunciada pelo fabricante é de 1,7 l/100 km. Em estradas que exigem acelerações e desacelerações sucessivas, é possível recorrer em simultâneo aos dois motores para otimizar o consumo. Em autoestrada, o motor de combustão assume o controlo e garante performances interessantes. A Citroën refere que a agradabilidade e as sensações de condução não foram sacrificadas. Pelo contrário, em caso de forte solicitação do pedal do acelerador e de necessidade imediata de binário, uma função boost associa o binário do motor térmico ao do motor eléctrico e permite ao concept Citroën Aircross atingir performances de alto nível (313 cv) sem penalizar os consumos. A aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em 4,5 segundos. Por Carlos Moura