A Renault desenvolveu o
protótipo EOLAB, que integra várias tecnologias que deverão ser,
progressivamente, introduzidas nos modelos ‘Z.E. Hybrid’ da Renault. Este protótipo,
que tem um consumo de combustível anunciado de 1,0/100 km, combina a utilização de materiais ultra leves,
como o alumínio ou o magnésio, mas assumindo, desde o início do projecto, que a
produção, em grande série, deste tipo de veículo deverá ser possível num
horizonte de dez anos.
O consumo anunciado pelo fabricante é o resultado do
trabalho efetuado em três domínios: aerodinâmica,
redução do peso e tecnologia ‘Z.E. Hybrid’ gasolina-eléctrico. Na primeira
vertente, as linhas foram delineadas para assegurarem a menor resistência ao
ar, ao que se juntam equipamentos como um ‘spoiler ativo’ e ‘flaps’ laterais
que se ativam como ailerons. Por outro lado, o veículo pesa menos 400
quilogramas do que um automóvel do segmento ‘B’, graças a uma carroçaria que
combina aço, alumínio e materiais compósitos, assim como um tejadilho em
magnésio que pesa apenas quatro quilogramas.
A diminuição
do peso também se traduziu em dimensões inferiores do protótipo e, por
consequência, em menores custos dos órgãos mecânicos do veículo, (motor,
bateria, rodas, travões) para financiar a escolha de materiais mais onerosos
para a carroçaria.
Por
fim , o EOLAB adota a tecnologia Z.E. Hybrid, uma solução
híbrida recarregável que assegura baixos consumos e a possibilidade de
mobilidade ‘zer emissões’ em trajetos inferiores a 60 quilómetros, a uma
velocidade até 120 km/h. A tecnologia Z.E. Hybrid irá complementar, nos próximos
anos, a oferta 100% elétrica ‘zero emissões’ da Renault. Por Carlos Moura
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